Mães denunciam falhas na entrega de fraldas e remédios para crianças com deficiência em Campo Grande

  • 07/10/2025
(Foto: Reprodução)
Mães atípicas reclamam de falta de insumos nas unidades de Saúde da Capital Mais de 2 mil mães de crianças com deficiências atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Campo Grande denunciam que estão sem receber fraldas descartáveis, medicamentos e alimentos especiais. Segundo elas, mesmo com decisões judiciais, os insumos não são entregues ou chegam com qualidade inferior. Veja o vídeo acima. Maria Valentina, de 10 anos, tem a síndrome Cornélia de Lange, uma condição genética rara que compromete o desenvolvimento e causa incontinência urinária e alimentar. Por isso, ela ainda usa fraldas e se alimenta por sonda. A mãe da menina, Joelma Rodrigues, diz que depende dos insumos fornecidos pelo SUS para cuidar da filha. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MS no WhatsApp “As despesas com fraldas, medicamentos e alimentos ultrapassam R$ 3 mil por mês”, relata Joelma. As mães atípicas afirmam que também enfrentam dificuldade para conseguir tratamentos que ajudam no desenvolvimento das crianças. O problema levou a protestos na Câmara Municipal. Em uma audiência pública neste ano, uma mãe rasgou uma fralda no plenário em protesto. Em maio, a Câmara Municipal aprovou um projeto de lei que permite que famílias comprem diretamente fraldas, medicamentos e alimentos com recursos públicos. A proposta foi vetada pela prefeita, Adriane Lopes que alegou que o projeto interfere em atribuições do Executivo. O veto foi derrubado por unanimidade pelos vereadores. Agora, a Prefeitura deve se reunir com as mães para definir como o projeto será colocado em prática. Apesar de existirem decisões judiciais obrigando o município a fornecer os insumos, Joelma relata que muitas vezes as ordens não são cumpridas. “Já recorremos a todos os meios possíveis. Só queremos que a lei e as decisões judiciais sejam respeitadas”, diz Joelma. Outras mães enfrentam dificuldades semelhantes. Camila Rocha é mãe de Davi, de 2 anos, que foi diagnosticado com autismo, problema no coração e adenoide aumentada. Apesar da necessidade de acompanhamento com três especialistas, ele ainda não tem acesso regular ao tratamento. Camila também é mãe de uma menina que precisa de fraldas especiais. Após um ano de espera, ela conseguiu o item pelo sistema público de saúde, mas apenas por seis meses. Segundo ela, "o produto tem qualidade inferior". Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) disse que o fornecimento de insumos e a ampliação do acesso a atendimentos especializados são prioridades. A pasta informou que está implantando um núcleo específico para acompanhar essas famílias, por meio do Comitê Gestor responsável pela organização dos serviços na rede pública. Veja a nota da pasta na íntegra abaixo: "A Secretaria Municipal de Saúde informou, por meio de nota, que o fornecimento de insumos e a ampliação do acesso a atendimentos especializados estão entre as prioridades voltadas às famílias atípicas assistidas pelo SUS. Para isso, está em implantação um núcleo específico na secretaria para acompanhamento direto desse público, dentro da atuação do recém-criado Comitê Gestor, que trabalha na organização do fluxo de atendimento da rede". Mulher rasga fralda na Câmara Municipal Divulgação Veja vídeos de Mato Grosso do Sul:

FONTE: https://g1.globo.com/ms/mato-grosso-do-sul/noticia/2025/10/07/maes-denunciam-falhas-na-entrega-de-fraldas-e-remedios-para-criancas-com-deficiencia-em-campo-grande.ghtml


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